Segundo Barboza (2024), a algaroba
apresenta características botânicas marcantes, como folhas bipinadas, flores
hermafroditas e vagens ricas em nutrientes, o que a torna útil na alimentação
animal e em práticas agroecológicas 2. No entanto, sua biologia reprodutiva
eficiente e a capacidade de dispersão agressiva a classificam como uma espécie
invasora em diversas áreas do semiárido, onde compete com espécies nativas e
altera ecossistemas locais.
Estudos como o de Santos et al. (2019)
destacam os impactos socioambientais da expansão descontrolada da algaroba,
incluindo a redução da biodiversidade, morte de animais por ingestão excessiva
das vagens, e dificuldades no cultivo de outras espécies 3. Em contrapartida, a
mesma pesquisa aponta que, quando manejada adequadamente, a algaroba pode ser
uma ferramenta estratégica para a restauração de áreas degradadas, fornecimento
de energia e geração de renda para comunidades locais.
Referencial teórico:
BARBOZA, Rafaela Silva. ALGAROBA (Prosopis juliflora (SW.) DC): UMA REVISÃO SOBRE SUAS CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS, USOS TRADICIONAIS E POTENCIAIS APLICAÇÕES. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/33593/1/TCC%20-%20RAFAELA%20SILVA%20BARBOZA.pdf. Acesso em: 20 de maio 2025.
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