A goiabeira é uma árvore bastante conhecida e apreciada no Brasil, especialmente pelo seu fruto saboroso e nutritivo: a goiaba. A espécie destaca-se pela sua robustez e adaptabilidade, evidenciada pela capacidade de rebrotação a partir de gemas localizadas no caule e raízes, característica que contribui para sua persistência em diversos ambientes, especialmente em pastagens onde compete com gramíneas, impactando a qualidade do campo para a pecuária.
Distribuição Geográfica:
Norte (Acre, Amazonas)
Nordeste (Alagoas, Bahia,
Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe)
Centro-Oeste (Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso)
Sudeste (Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)
Domínios
Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata
Atlântica, Pampa
Espécie Nativa
Suas características
Usos da
Goiabeira
A goiabeira é amplamente
cultivada devido ao seu fruto, que possui grande valor nutricional e é
utilizado na alimentação humana em diversas formas, como consumo in natura,
sucos, geleias, doces e outros produtos derivados. O fruto é rico em vitamina
C, fibras e antioxidantes, sendo reconhecido por seus benefícios à saúde.
Além do uso alimentar, a
espécie possui aplicações na fitoterapia popular, onde as folhas são utilizadas
para o preparo de chás destinados ao tratamento de distúrbios digestivos e
inflamações. Pesquisas científicas corroboram algumas dessas propriedades
medicinais, o que aumenta o interesse pela planta em estudos farmacológicos. No
paisagismo, a goiabeira também é cultivada pela beleza de suas flores e frutos,
sendo uma opção para quintais e hortas domésticas.
Referência:
FLORA
DO BRASIL – JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO. Consulta pública: Psidium
guajava. s.d. Disponível em: <https://l1nk.dev/ETP2N>. Acesso em: 04 jul.
2025.
ANDRADE,
C. M. S. de; ZANINETTI, R. A.; FERREIRA, A. S. Goiabeira (*Psidium guajava*).
In: *Manejo de plantas daninhas em pastagens da Amazônia*. Embrapa Acre, 2015.
Disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1029524/1/25801.pdf>.
Acesso em: 04 jul. 2025.